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quarta-feira, 26 de julho de 2017

Jumanji



Inspirado pelo clima de férias, decidi revisitar mais um clássico da infância de quem nasceu na década de 1990. "Jumanji" (1995) é inspirado em um livro homônimo, de 1982, cujo foco central é um jogo de tabuleiro mágico onde realidade e fantasia se confundem. A trama começa quando dois jovens enterram o jogo, no século XX, tentando se livrar de sua maldição. Logo em seguida somos apresentados a uma jovem criança que encontra o tabuleiro com a inscrição "Jumanji" muitos anos depois e, induzido pela sua curiosidade, começa a jogá-lo acompanhado de uma amiga. O garoto é então "engolido" pelo jogo e vai parar em uma selva, em um mundo paralelo, só podendo sair dali quando o próximo jogador tirar nos dados os números 5 ou 8. Acontece que sua amiga companheira de jogo o abandona, com medo, e o menino fica 26 anos perdido na selva que leva o nome do filme.

A "sorte" da criança é que o jogo é encontrado depois desse tempo todo, e ela finalmente consegue sair de lá, ajudando então os protagonistas a terminá-lo, para enfim livrarem-se de uma vez por todas dos poderes do tabuleiro. Essa é, resumidamente, a história, que fiz questão de relatar sem contar detalhes que podem estragar a experiência de assistir ao filme. É uma trama bem inocente, embora haja um uso exagerado de armas de fogo por um dos vilões, o que é inaceitável em um filme infantil moderno. Vale destacar a presença de Kirsten Dunst no elenco, bem nova e já muito talentosa, além do lendário Robin Williams, no papel principal. É uma pena que este grande ator tenha morrido tão cedo, vítima de suicídio, derrotado por uma depressão severa. A conclusão da história tem uma falha grosseira em termos de lógica temporal, mas dá pra desconsiderar, levando em conta a boa vontade dos roteiristas em dar ao filme um final feliz. "Jumanji" envelheceu e não deve agradar as crianças do século XXI, mas permanece um filme divertido para os adultos saudosistas que insistem em, de vez em quando, relembrar a infância.

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